No dia 11 de julho de 2019, a cidade de Mairinque, no interior de São Paulo, passou a viver um terrível pesadelo com a coleta de lixo na cidade, que começou com uma greve dos catadores de lixo na cidade.
Nesse período de 4 anos, Mairinque teve 3 empresas de coleta de lixo e todas elas apresentaram problemas em prestar o serviço de forma adequada, desde o dia em que os funcionários da Litucera anunciaram uma greve geral, por não receberem salários desde junho daquele ano.
Em janeiro de 2021, o problema persistiu mesmo com o fim da greve, e por conta disso a Prefeitura abriu uma licitação para trocar a Litucera pela EPPO.
No entanto, um mês depois, os funcionários da EPPO entraram em greve, reclamando do baixo salário que recebiam e por melhores condições de trabalho. Mesmo com a solução do problema, o serviço prestado da EPPO começou a decair, até o começo de 2021.
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Problemas na coleta de lixo em 2023
As reclamações dos moradores de Mairinque começaram justamente no dia 8 de janeiro de 2023, quando a EPPO completou 1 ano em Mairinque, onde alguns bairros já relataram casos de falta de coleta de lixo, principalmente nos bairros que ligam Mairinque a Itu.
Para resolver o problema, a Prefeitura resolveu abrir uma nova licitação para contratar uma nova empresa de lixo, trocando a EPPO pela Texell, mas mesmo assim os problemas continuaram.
Inclusive, por diversas vezes, o Correio do Interior entrou em contato com a Texell para cobrar soluções do problema, mas a empresa sempre se negava a responder às perguntas sobre quando solucionaria o problema.
Sobretudo, esta também era a política que a EPPO adotava, de nunca atender a solicitação dos moradores em melhorar o serviço prestado, mesmo com os questionamentos da Imprensa.
Para piorar a situação, em novembro deste ano, o prefeito Toninho Gemente mandou cortar cerca de 15% da coleta de lixo na cidade, sem motivo aparente, tal postura que foi um padrão adotado pelo Prefeito nesses últimos anos, que desde que esta crise começou, nunca fez um pronunciamento oficial falando sobre o tema.
Aliás, esta crise já chegou aos ouvidos do Tribunal de Justiça de São Paulo, que determinou que a Prefeitura pague R$ 2.000,00 de multa diária, caso o problema não fosse resolvido.
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Gabriel Kazuo Sato se formou em Jornalismo pela ESAMC em 2017 e mesmo sendo portador de deficiência auditiva, visual e facial, nunca deixou que isto atrapalhasse sua dedicação e empenho nas tarefas. Já produziu inúmeras pautas de Esportes, Famosos, Cidades, conteúdo Evergreen, Politica e Saúde. Na faculdade, trabalhou na Agência Bagagem como estagiário no setor de Redação Publicitária.