Moradores de imóveis da CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, em Mairinque, interior de São Paulo, estão preocupados com a possibilidade de despejo por falta de pagamento de parcelas do financiamento do imóvel. As ações judiciais de cobrança e despejo das prestações das casas próprias estavam suspensas durante a pandemia, e foram retomadas pelo Governo de São Paulo.
É o caso de três famílias, que tiveram dificuldades para pagar as parcelas, e que agora tentam renegociar suas dívidas, mas a CDHU quer que o pagamento seja feito a vista. O Jornal Correio do Interior visitou as famílias, onde lá foi constatado que nas três casas há pessoas com deficiência física, uma dela, idosa.
“Sabemos que devemos, e queremos pagar, mas não é possível a vista.” Comenta James.
Segundo os moradores, constantemente recebem visitas de agentes do CDHU e oficiais de justiça, que avisam que eles serão despejados em breve e que devem procurar outro lugar para morar. Thais Lopes, irmã de Thiago, que é deficiente físico, comentou que há anos tentam algum benefício junto à Previdência Social, mas sempre é negado, e que quando procuram ajuda da Secretaria de Assistência Social, a resposta é “que o problema é com o governo”.
Dona Juraci é idosa e também deficiente física, e seu marido servidor público, mas temem ser despejados e não terem para onde ir. “Meu salário é muito baixo, já pensei em pedir a conta para tentar quitar a dívida, mas mesmo assim ficaria devendo.” – relatou Sr. João, esposo da dona Juraci.
Você também pode gostar de:
Colunista de opinião e contribuinte