Daniel Alves, ex-lateral da Seleção Brasileira, foi solto pela Justiça Espanhola nesta segunda-feira (25), após pagar fiança de 1 milhão de euros, cerca de R$ 5,4 milhões de reais, onde responderá pelo crime de estupro em liberdade condicional.
Apesar da decisão, que cabe recurso, Daniel Alves não poderá deixar a Espanha e continuará com seus bens bloqueados. Segundo a Imprensa local, a fiança foi paga pelos advogados do atleta, que conseguiram a quantia via empréstimos.
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Por que isto ocorreu?
Segundo a 21ª Seção do Tribunal de Justiça de Barcelona, que julgou o caso de estupro envolvendo o jogador, a decisão se baseia tanto em um pedido da Defesa do atleta quanto brechas na Lei Espanhola sobre condenações judiciais.
Primeiramente, é importante explicar que a prisão de Daniel Alves é preventiva e não definitiva, portanto, ele pode recorrer para que a pena seja diminuída para 2 anos, ou menos ainda, se for paga a fiança.
Em segundo lugar, o caso envolvendo o lateral ainda está em investigação, sendo assim ele tem direito de responder em liberdade condiconal até que todo o julgamento feito pela Justiça seja encerrado.
Sobretudo, a quantia ficará sob judice até o final do proceso, pois serve como uma ”garantia” de que Daniel Alves não vá tentar fugir da Espanha para ir até o Brasil, fazendo com que o processo judicial demore mais. Caso o atleta cumpra com as regras da liberdade provisória, ele receberá estya quantia de volta.
Ministério Público da Espanha tentou recorrer, mas não conseguiu
Autor da denúncia, o MP da Espanha tentou recorrer da decisão desde a semana passada, alegando que Daniel Alves poderia tentar fugir para o Brasil, para tentar se proteger de uma possível prisão.
No entanto, como o jogador já cuimpriu mais de um ano na cadeia, cerca de 14 meses, além de estar cooperando em 100% com as investigações, a Justiça Espanhola não viu outra opção senão soltá-lo para que possa receber o benefício.
Além disso, a Justiça ainda não ouviu todas as testemunbhas do caso e por conta disso, o jogador ainda não pode ser considrado culpado, já que o processo ainda está em julgamento.
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Gabriel Kazuo Sato se formou em Jornalismo pela ESAMC em 2017 e mesmo sendo portador de deficiência auditiva, visual e facial, nunca deixou que isto atrapalhasse sua dedicação e empenho nas tarefas. Já produziu inúmeras pautas de Esportes, Famosos, Cidades, conteúdo Evergreen, Politica e Saúde. Na faculdade, trabalhou na Agência Bagagem como estagiário no setor de Redação Publicitária.