Ritual de magia com cabeça de bode em porta de banco em Mairinque assusta moradores e gera revolta

Em Mairinque, na manhã desta sexta-feira (12/04), moradores locais que passavam em frente o Banco do Brasil, na região central da cidade, foram surpreendidos com um grande ritual de magia espiritual.

Todos que passavam em frente a fachada do banco, especificamente na entrada da agência, ou até mesmo tiveram que entrar na agência, não tinham como não notar o grande vaso de barro com uma galinha preta e cabeça de um bode colocada bem na entrada do banco, próximo a uma esquina.

O fato logo foi parar nas redes sociais e chegou até o Jornal Correio do Interior, no qual muitos moradores locais, bem como comerciantes, ficaram revoltados com o ritual de modo escancarado.

Os comentários sobre a situações foram os mais diversos e dividiram opiniões. Mas em grande parcela, muitas pessoas se mostraram revoltadas com o ritual, isso porque a imagem era muito chocante, tendo partes de animais que tiveram que ser sacrificados, além de algumas crianças presenciarem a situação e ficarem assustadas.

Ainda ao que apurado, o vaso foi colocado pelo período da madrugada no local, isso porque segundo a direção do Banco do Brasil ao Jornal Correio do Interior, os funcionários da agência notaram o material espiritual assim que chegaram para trabalhar. Logo, os funcionários do banco foram orientados a não retiraram o material do local.

Comerciantes de Mairinque pediram ajuda a Prefeitura

Alguns comerciantes ligaram para Prefeitura, pedindo que algum departamento competente a situação pudesse retirar a magia do local, tendo em vista que havia animais mortos. Porém, a Prefeitura não oferece um suporte em casos de animais mortos em vias ou estradas, como outras cidades oferecem.

Ritual de magia com sacrifício de animais são legalmente autorizados pelo STF

Em suma, sobre os animais mortos e expostos ao público, desde 2019, o STF permite sacrifício de animais em cultos e ações religiosos, de matriz africana. Conforme o Supremo Tribunal Federal – STF a ação é constitucional, porém, sem excessos de crueldade. Por fim, a prática é autorizada legalmente, mas moralmente o modo em que situação foi exposta causou revolta aos moradores locais.