Prefeitura inicia tratativa e planos para manter museu da TAM em São Carlos e evitar mudança para Itu

Após o comunicado do filho do comandante Rolim Amaro fundador da TAM, Marcos Amaro, com a intenção de mudar o museu da TAM de São Carlos, centro leste paulista, para cidade de Itu, região de Sorocaba. A Prefeitura de São Carlos, passou a se movimentar e adotar tratativas, para que o museu seja mantido na cidade.

Na tarde de segunda-feira (29), a Prefeitura resgatou um termo de compromisso, assinado em há um ano, com objetivo de reabrir o museu, e assim usa-ló como medida de manter o museu na cidade. Vale destacar que o museu da TAM foi aberto em São Carlos em 2006, sendo um maior da America Latina no segmento de aviação, e o maior acervo particular do mundo. Porém, foi fechado em 2008 para reforma, reinaugurou no ano de 2010 e foi definitivamente fechado em 29 de janeiro de 2016.

Plano para manter museu da TAM em São Carlos

Ao que apurado pelo Jornal Correio do Interior, o plano da prefeitura é assumir todos os custos de manutenção, limpeza e segurança do local e sobretudo, não cobrar ingresso dos visitantes, o que iria estimular visitas.

O que trava toda situação é que o museu atualmente está em um espaço, um Hangar de 25 mil metros quadrados da LATAM, que pediu o hangar a direção do museu, pois tem o planejamento de abrir um centro de manutenção de aeronaves no local.

Mas ao que apurado pelo Jornal Correio do Interior, o museu tem um contrato firmado que garante sua permanência no local por mais de 40 anos. Esse contrato foi firmado quando a TAM foi comprada pela LAN, formando assim a LATAM.

Acervo em exposição

Em suma, o museu conta com diversas aeronaves, entre elas clássicos da 2ª Guerra Mundial como Spitfire, Vought F4U Corsair e Messerschmitt BF-109. Só para se ter uma ideia do valor histórico, o Messerschmitt BF-109 pertenceu à força aérea nazista.

Outras aeronaves que compõem o museu são as aeronaves, turboélice Bandeirante da Embraer e até mesmo réplicas das clássicas invenções do pai da aviação Alberto Santos Dumont, o 14 Bis e o Demoiselle. Algumas aeronaves foram cedidas em comodato pela Fundação Santos Dumont e pela Força Aérea Brasileira.

Por fim, há também aviões comerciais de maior porte, como um Fokker 27 e um Fokker 100, que foram da TAM, e até um Constellation pintado com as cores da Panair.