Jovem toma água de desconhecido e acorda machucada em matagal em Sorocaba

Jovem Toma Água De Desconhecido E Acorda Machucada Em Matagal Em Sorocaba

Uma jovem de 19 anos registrou um boletim de ocorrência após acordar machucada em um matagal na quarta-feira (31), na zona norte de Sorocaba, interior de São Paulo. Ela relatou à polícia que desmaiou após aceitar uma garrafa de água de um desconhecido.

A jovem contou ao g1 que estava a caminho de uma entrevista de emprego em Votorantim. Para isso, ela pegou um ônibus até o bairro Campolim, em Sorocaba, e planejava chamar um carro por aplicativo para seguir até o destino.

“Eu peguei um ônibus em direção a Votorantim e desci no Campolim para pedir um serviço de aplicativo. Nesse momento, meu telefone ficou sem rede. Pedi ajuda para algumas pessoas, mas ninguém quis me ajudar”, relatou.

Sem conseguir apoio, ela decidiu ir a pé até o local da entrevista, mas não encontrou o endereço. No caminho de volta, um homem desconhecido se ofereceu para ajudar.

“Quando eu estava voltando ao Campolim, um homem me abordou e perguntou se eu precisava de ajuda. Eu disse que estava indo embora e iria pegar o ônibus de volta. Ele perguntou onde eu morava e disse que morava no bairro Vitória Régia, próximo ao meu.”

Durante a conversa, o homem mencionou que vendia água mineral e que tinha algumas garrafas no carro. “Ele disse que trabalhava vendendo água e ofereceu uma garrafinha. Continuei andando e ele foi até o carro. Ele voltou e disse: ‘Você vai andar muito e pode sentir sede. Fique com esta garrafa’. Não vi maldade e aceitei, oferecendo pagar, mas ele recusou. Agradeci e tomei a água”, contou.

Logo após beber a água, a jovem começou a se sentir mal. “Após tomar um pouco da água, me senti muito mal. Tudo ficou embaçado. Pensei que fosse uma crise de ansiedade devido à situação. Parei para respirar, contei até dez, mas nada melhorou. Encostei em uma parede para me apoiar e desmaiei. Não me lembro de mais nada”, afirmou.

Ela acordou cerca de duas horas depois em um matagal no bairro Vitória Régia, com lesões e manchas de sangue no corpo, incluindo seios, boca e braço.

“Quando acordei, estava em um matagal em uma rua sem saída, um lugar muito estranho. Consegui sair com dificuldade. Ele não levou meu celular nem meus pertences, mas minha blusa estava rasgada, meus seios e nariz cobertos de sangue e minha boca inchada”, relatou.

“Descobri onde estava ao perguntar a uma mulher em uma rua mais movimentada. Ela me disse que eu estava no Vitória Régia. De lá, fui até um estabelecimento que me ofereceu apoio e, em seguida, fui para o Pronto Atendimento (PA) e ao Hospital Regional”, completou.