A Justiça determinou a indisponibilidade de bens, ou sejam bloqueio de bens do ex-prefeito de Ibiúna, João Mello e seu cunhado, um ex-secretário geral de Administração, uma ex-diretora de Compras, Licitação e Contratos, e uma ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação do município, após ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.
Segundo a petição inicial apresentada pelo promotor de Justiça Thiago Henriques Bernini Ramos, o grupo é acusado de manipular três processos licitatórios para favorecer um empresário, que é cunhado do ex-prefeito.
As investigações do inquérito civil revelaram que as irregularidades ocorreram principalmente por meio da omissão de convites a outros fornecedores e da falsificação de orçamentos e documentos, criando uma falsa impressão de concorrência. Além disso, em dois dos três contratos questionados, não houve comprovação da entrega dos produtos adquiridos.
O Centro de Apoio à Execução (CAEx) calculou que as fraudes causaram um prejuízo de R$ 369.175,00 aos cofres públicos de Ibiúna.
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