De acordo com o Anuário 2024 de Cidades Mais Seguras do Brasil, desenvolvido pela MySide e que reúne dados do Ministério da Saúde e do IBGE, Votorantim ocupa a oitava posição entre os municípios com mais de 100 mil habitantes. A cidade registra uma taxa de 3,5 homicídios por 100 mil habitantes, sendo essa considerada uma das mais baixas. Para efeito de comparação, Japeri (RJ), que está no último lugar do ranking geral de segurança, tem uma taxa de homicídios 54 vezes maior do que a de Votorantim.
Além de ser a oitava cidade com menos assassinatos no Brasil, Votorantim ocupa a sétima posição no ranking do estado de São Paulo. Entre as cidades mais seguras do país estão Valinhos (SP), com 0,9 homicídios por 100 mil habitantes, Botucatu (SP) com 1,4, Tatuí (SP) com 1,6, Sertãozinho (SP) com 2,4 e Jaraguá do Sul (SC) com 2,8.
Metodologia da pesquisa
O Anuário 2024 de Cidades Mais Seguras do Brasil© baseia-se em dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde. O critério principal utilizado para o ranking é a quantidade de homicídios por 100 mil habitantes, indicador amplamente aceito como uma medida confiável de segurança pública.
Para determinar o índice, foram analisados os dados de 1,5 milhão de óbitos ocorridos no Brasil em 2023, conforme o Painel de Monitoramento da Mortalidade da SVSA. Esses dados são consolidados através do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), em funcionamento desde 1979. O sistema armazena as informações registradas em atestados de óbito preenchidos por médicos, que são então encaminhados aos cartórios. As Secretarias Estaduais de Saúde recolhem esses dados dos cartórios e estabelecimentos de saúde e os encaminham ao Ministério da Saúde, através do SIM.
O ranking a seguir mostra as cidades com mais de 100 mil habitantes, baseado na taxa de assassinatos por 100 mil habitantes para o período de referência de 2023, de acordo com dados do IBGE e do Ministério da Saúde. As informações estão divididas da seguinte forma:
- Valinhos (SP) – 0,9
- Botucatu (SP) – 1,4
- Tatuí (SP) – 1,6
- Sertãozinho (SP) – 2,4
- Jaraguá do Sul (SC) – 2,8
- Várzea Paulista (SP) – 3,4
- Indaiatuba (SP) – 3,4
- Votorantim (SP) – 3,5
- Araxá (MG) – 3,6
- Santana de Parnaíba (SP) – 3,9
- Ribeirão Pires (SP) – 3,9
- Blumenau (SC) – 4,0
- Brusque (SC) – 4,0
- São Caetano do Sul (SP) – 4,8
- Itapecerica da Serra (SP) – 5,0
- Santa Barbara d’Oeste (SP) – 5,0
- Araraquara (SP) – 5,1
- Americana (SP) – 5,3
- Paulínia (SP) – 5,7
- Varginha (MG) – 5,7
- Itatiba (SP) – 5,8
- Palhoça (SC) – 5,9
- Jundiaí (SP) – 6,1
- Mauá (SP) – 6,5
- Francisco Morato (SP) – 6,6
- Bragança Paulista (SP) – 6,6
- Itu (SP) – 6,7
- Atibaia (SP) – 6,8
- Salto (SP) – 6,8
- Leme (SP) – 7,0
A metodologia de classificação segue o padrão de dados de mortalidade CID-10 da Organização Mundial da Saúde (OMS) e inclui óbitos por agressão e eventos de intenção indeterminada. Municípios com população inferior a 100 mil habitantes foram excluídos do ranking.
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Jornalista com mais de 9 anos de experiência, estudou na faculdade ESACM, e trabalho no Jornal impressos O Democrata, com circulação na região de São Roque, interior de São Paulo, bem como trabalhou na televisão na REDETV em Osasco, sendo produtor do RedeTV News, trabalhou por um período no São Roque Notícias em 2011, e fundou o popular jornal Correio do Interior em 2016. Em 2020 tornou-se correspondente do Metrópoles no interior de São Paulo. Ainda em 2020 foi convidado pelo Google Brasil a participar do Google News Initiative (GNI) para aprimorar-se em boas práticas do jornalismo digital. Como jornalista é especialista em assuntos de vagas de trabalho, noticias locais e conteúdos de editoria regional e policial.