Mulher escondeu Paulo Cupertino em São Roque após matar namorado da filha, ator Rafael Miguel

Mulher Escondeu Paulo Cupertino Em São Roque Após Matar Namorado Da Filha, Ator Rafael Miguel

Após cinco anos, Paulo Cupertino, acusado de ter assassinado o namorado de sua filha, o ator do SBT Rafael Miguel, foi a júri popular nesta quinta-feira (10/10). O julgamento foi realizado no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo.

O júri deve terminar na sexta-feira (11), conforme informado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo ao Jornal Correio do Interior. Para quem não se lembra, Paulo Cupertino matou a tiros o namorado de sua filha, Isabela Tibcherani Matias, no dia 9 de junho de 2019, simplesmente por não aceitar o relacionamento.

Na época do crime, Isabela tinha 18 anos e testemunhou o assassinato de seu namorado pelo próprio pai, junto com seus sogros, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Silva Miguel, de 50. Rafael Miguel foi morto com 13 tiros. Após o crime, Paulo Cupertino fugiu e permaneceu foragido por cerca de três anos, até ser preso em maio de 2022, em um apartamento na Zona Sul de São Paulo, após passar por aproximadamente 100 endereços em pelo menos três países – Brasil, Paraguai e Argentina.

O Jornal Correio do Interior confirmou com o DHPP – Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa da Polícia Civil de São Paulo – juntamente com a delegada Ivalda Aleixo, que entre os 100 endereços pelos quais Paulo Cupertino passou, estavam Sorocaba, Campinas e São Roque.

Em São Roque, Paulo ficou escondido na casa de uma mulher em um bairro conhecido. Essa mulher havia morado no bairro Pedreira, em São Paulo, e se mudado recentemente para São Roque. Ela foi convencida a abrigá-lo por um amigo de Paulo, Wanderlei, que morava em Sorocaba. Wanderlei ajudava Cupertino financeiramente para se manter durante a fuga, além de transportá-lo para diferentes lugares. Já a mulher que abrigou Paulo em São Roque não teve sua identidade revelada pelo judiciário. O Jornal Correio do Interior pediu à Justiça mais informações sobre essa mulher, mas o poder judiciário limitou-se a falar sobre o caso.