Funcionário tem braços prensados na Edscha em Sorocaba

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Um funcionário de uma empresa metalúrgica em Sorocaba, interior de São Paulo, teve os braços prensados durante uma ação de trabalho.

O caso aconteceu na empresa Edscha, na quarta-feira, dia 2 de agosto. Ele foi contratado para coordenar o setor de injetora da empresa e, durante a configuração da máquina, teve um dos braços prensado pela máquina e sofreu fratura exposta. O trabalhador foi socorrido imediatamente, conforme informações do Sindicato da Categoria. 

De acordo com informações preliminares fornecidas pelo coordenador do Comitê Sindical da Edscha (CSE), Newton Alberto Fernandes Pereira (Mineiro), o trabalhador precisou fazer uma cirurgia no Hospital Samaritano e seu quadro é estável.

Os membros do CSE da Edscha e a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba (SMetal) estão em contato com o trabalhador e acompanhando de perto a investigação do acidente. Inclusive, a entidade cobrou a abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), que será realizada pelo departamento de Recursos Humanos por se tratar de um prestador de serviço.

“Estivemos com o trabalhador nesta quinta-feira, 3, para entender melhor como ocorreu o acidente e colocando a nossa entidade à disposição. Ele passa bem, mas teve fratura exposta e precisou colocar alguns fixadores no braço”, conta.

Segundo o dirigente, a empresa está arcando com todos os custos médicos e aguarda a perícia no local de trabalho para apurar o ocorrido. O Sindicato está em contato com técnico de segurança e pronto para acionar os órgãos responsáveis pela fiscalização.

Acidentes de trabalho na região

O incidente na Edscha aconteceu uma semana depois da morte de um metalúrgico da CNH Industrial, vítima de acidente de trabalho no dia 27 de julho, data em que se celebra o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes. Ele foi prensado por uma máquina agrícola no setor de testes e não resistiu aos ferimentos.

Dois meses antes, no dia 25 de maio, outro acidente grave ocasionou a morte de um trabalhador de 22 anos, na empresa Vicfer, do Grupo Metalvic, em Araçariguama. Enquanto ele transportava um galão com álcool, teve 75% do corpo afetado por queimaduras de 2º grau e ficou internado por 18 dias antes de ir a óbito.