Família faz sepultamento de jovem que morreu na represa de Mairinque

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Será sepultado no final da tarde desta segunda-feira (11), o corpo do jovem Marcos Vinicius Pinheiro da Silva, de 22 anos. Marcos morreu afogado na represa de Mairinque, interior de São Paulo, (Represa de Itupararanga), no dia 7 de setembro, feriado nacional.

Uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros passou quatro dias trabalhando na represa, para localizar o corpo de Marcos. No final da tarde de domingo (10), a equipe dos bombeiros do Santa Rosália, de Sorocaba, encontraram o corpo de Marcos.

Marcos estava em um barco

O acidente aconteceu depois de Marcos realizar um passeio de barco com dois amigos e o piloto da embarcação. Durante o passeio pela represa, a embarcação de médio porte bateu em uma pedra e afundou. Todos os ocupantes estavam sem colete salva-vidas, porém sabiam nadar. Apenas Marcos Vinicius não sabia nadar e se afogou.

Antes de desaparecer nas profundezas da represa, ele chegou a receber ajuda dos amigos, que jogaram a ele um tanque que flutuava, para que ele pudesse se segurar, porém, não houve tempo.

O piloto do barco, também proprietário da embarcação, mora em Mairinque e não quis falar com o Jornal Correio do Interior, o porquê realizava um passeio sem colete salva-vidas aos ocupantes.

O pai do jovem, Evandro Elísio da Silva, que acompanhou desde o início os bombeiros no trabalho de buscas pelo corpo do filho. Ao Jornal Correio do Interior, Evandro disse que era a primeira vez que ele (filho), estava na represa.

Uma prima de Marcos, em conversa com o jornal Correio do Interior, disse que o medo dela era que o corpo não foi encontrado, para que ela e os familiares pudessem ver Marcos pela última vez.

Jovem estava em 20 metros de profundidade

Para o trabalho de buscas, cinco bombeiros especializados em mergulhos foram escalados para ação. Eles são do 15 grupamento dos Bombeiros de Sorocaba.

Eles usaram roupas especiais com cilindros de oxigênio, bem como um equipamento chamado sonar. O equipamento emite ondas sonoras para localizar objetos e pessoas no fundo do mar e em casos como esse em represas.

O tenente dos Bombeiros, Jeferson Ferreira Rodrigues, explicou ao Jornal Correio do Interior que o uso do sonar foi necessário, tendo em vista que não havia visibilidade no ponto onde o jovem se afogou, sendo um ponto com 20 metros de profundidade.