Nesta quarta-feira (06), completa-se um mês do desaparecimento de Telma Amelia Santos, de 51 anos. Ela desapareceu no dia 6 agosto, após ir em um baile na cidade de Mairinque.
Telma mora em Alumínio com três filhos, sendo dois deles menores de idade, no dia do desaparecimento, ela disse ao filho mais velho, Rafael Neves, que iria em um baile no Rancho do Baiano. Rafael acompanhou sua mãe até a porta do baile. Para o filho, Telma, que estava sem celular, disse que iria para casa às 23h.
As horas se passaram e Telma não foi para casa. Rafael, entretanto, esperou pela volta da mãe, acreditando que ela iria voltar pela tarde de domingo. Contudo, Telma não voltou para casa e assim juntamente com seus irmãos, Rafael comunicou pela redes sociais o desaparecimento de sua mãe.
Desde então, Rafael, juntamente com seus irmãos, amigos e familiares que estão na Bahia, usam as redes sociais para publicar cartazes virtuais sobre o desaparecimento de Telma. Uma luta diária que já dura 1 mês.
Nos cartazes, virtuais e físicos, espalhados por pontos de ônibus, táxi e demais locais estratégicos a há um contato de telefone para relatar o que pode ter acontecido com Telma. Além disso, alguns cartazes informam que ele estava vestida, sendo uma calça jeans azul-escura, e um tênis branco e uma blusa de frio na cor vinho.
Investigações do desaparecimento de Telma
O baile do Rancho do Baiano que fica próximo do quilômetro 67 da Rodovia Raposo Tavares, entregou à Polícia Civil de Mairinque as imagens do circuito de monitoramento do local, que filmaram Telma saindo do baile. As imagens, porém, é de apenas um angulo e de baixa qualidade.
As imagens de baixa qualidade (resolução), não ajudaram muito a Polícia, que apenas conseguiu notar que Telma estava com duas pessoas ao sair do baile e assim nada mais. A informação de que Telma teria deixado o baile e ido até um posto de combustível acompanhada de outras pessoas, foi apurada pela Polícia, contudo, Telma não esteve no local.
Por ora, o caso que inicialmente estava sendo investigado pela Delegacia de Mairinque, sob comando do delegado Expedito Alves, tornou-se complexo, e o caso foi encaminhado para Seccional de Sorocaba, sob comando do delegado José Humberto Urban Filho.
Polícia não fala sobre o caso nem com os familiares
Ao Jornal Correio do Interior, em breve depoimento, o filho de Telma, que diariamente busca pela mãe, disse que a Polícia Civil não dá nenhum parecer sobre a investigação e se de fato algo tem feito em torno do caso.
Recentemente Rafael informou pelas redes sociais que decidiu sair as ruas, matas e demais locais em busca da mãe, por estar cansado de esperar pelas autoridades. A Seccional de Sorocaba, entretanto, garante que as investigações estão avançadas e informou que Telma teria deixado o local em um carro. Recentemente um cão farejador fez buscas no local do estacionamento do baile e apontou em sinais, que Telma não saiu do local, o que reforça a hipótese que ela entrou em um carro para então sair do local. Assim, entrando em um carro, o cão não teria como seguir com o trabalho de buscar possíveis caminhos de Telma.
Polícia interrogou amiga de Telma
Uma amiga de Telma, que esteve junto a ela no baile, foi interrogada pela Polícia em depoimento. Ela disse que saiu do baile sem Telma e que não se lembra do muitos fatos da noite do desaparecimento, pois teve uma amnésia alcoólica.
Em meio a todo o mistério, Rafael em entrevista a TV Record disse que se arrepende de ter levado sua mãe até o baile.
Editor-chefe do Correio do Interior desde 2016. Cursou jornalismo na faculdade ESACM Sorocaba. Atuou na RedeTV na produção do telejornal RedeTV News, Jornal SP Agora, O Democrata, ITV, Band e Torcedores.com MTB: 0082709/SP.
Também é correspondente do Jornal Metrópoles em SP.
Especialista em ações de branding content, conteúdo evergreen e developer.