Nesta terça-feira (03/12), o mundo foi surpreendido pela aplicação de lei marcial na Coreia do Sul, no qual militares soram colocados nas ruas para tomar posse do parlamento do governo. Basicamente isso é como se fosse um golpe de Estado.
A lei marcial foi imposta na Coreia do Sul pelo presidente Yoon Suk Yeol, que alega que “limpar elementos pró-Coreia do Norte“, substitui a legislação normal do país por leis militares, amplia o poder do Executivo, fecha o Parlamento e limita o acesso aos direitos civis.
A lei marcial é uma medida temporária que concede poderes amplos às autoridades militares durante situações de emergência. Esse mecanismo foi amplamente utilizado na Coreia do Sul nos anos 1960, em meio a golpes militares e protestos generalizados.
Desde a redemocratização do país no final dos anos 1980, esta é a primeira vez que um estado de lei marcial é decretado.
Após o anúncio de Yoon Suk Yeol, o Parlamento, dominado pela oposição que criticou a medida e convocou a população a protestar, foi cercado por policiais. Os acessos ao edifício foram bloqueados.
“Para proteger a Coreia do Sul liberal das ameaças das forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos antiestatais, declaro a lei marcial de emergência”, afirmou o presidente conservador Yoon em um discurso transmitido ao vivo, sem especificar quais seriam essas ameaças.
No cargo desde 2022, Yoon tem enfrentado um cenário político de constante impasse com a oposição, que detém maioria no Parlamento. Além disso, sua gestão sofre com baixos índices de aprovação, agravados por controvérsias e escândalos, incluindo acusações de manipulação de ações envolvendo sua esposa.
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Jornalista com mais de 9 anos de experiência, estudou na faculdade ESACM, e trabalho no Jornal impressos O Democrata, com circulação na região de São Roque, interior de São Paulo, bem como trabalhou na televisão na REDETV em Osasco, sendo produtor do RedeTV News, trabalhou por um período no São Roque Notícias em 2011, e fundou o popular jornal Correio do Interior em 2016. Em 2020 tornou-se correspondente do Metrópoles no interior de São Paulo. Ainda em 2020 foi convidado pelo Google Brasil a participar do Google News Initiative (GNI) para aprimorar-se em boas práticas do jornalismo digital. Como jornalista é especialista em assuntos de vagas de trabalho, noticias locais e conteúdos de editoria regional e policial.