No dia 17 de fevereiro deste ano, um idoso que recém se mudou para a cidade de Palmas, capital do Tocantins, teve a grata surpresa de encontrar cerca de R$ 60 mil reais em sua casa, enterrado no quintal em um pote de sorvete.
Segundo o idoso, ele tinha comprado a casa para morar com sua filha, e estava limpando o quintal quando encontrou o dinheiro.
No entanto, como ele é uma pessoa honesta, ele resolveu chamar uma viatura da Polícia Militar que registrou a ocorrência e apreendeu o pote de sorvete com o dinheiro.
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Dinheiro encontrado era de um ex-secretário da Prefeitura de Palmas, acusado de corrupção
Após entregar o pote de sorvete para a PM, o caso parou nas mãos da Polícia Civil de Palmas, que descobriu duas coisas sobre este mistério: que o antigo morador da casa era uma mulher, Inêz Piva de Santana, mãe de um ex-secretário da Prefeitura de Palmas investigado pela Polícia Federal por um esquema de corrupção.
Segundo a Polícia Federal, Afonso Piva é suspeito de superfaturar o preço de seringas para hospitais públicos, num valor de R$ 4 milhões. Ele já está detido e ele e sua mãe responderão por este crime na Justiça.
Especialistas em, Direito dizem que atitude do idoso que achou o dinheiro é a correta
Segundo advogados ouvidos pelo Correio do Interior, o idoso acertou em levar o dinheiro para a Polícia, pois o Código Penal brasileiro define como crime tomar posse ou ficar com coisas roubadas, ou furtadas, a partir do momento em que se existe um pedido judicial para que elas sejam devolvidas ao seu dono.
Sobretudo, muitos policiais orientam que em caso de alguém achar ou encontrar algo que não pertence a eles, é dever informar aos antigos donos, sob pena de cometerem o crime de ”apropriação de objeto de furto”, com pena de 1 mês a 1 ano de prisão e multa, segundo o artigo 169 do Código Penal.
Além disso, o dinheiro em questão pertence à Prefeitura de Palmas, pois tem como sua origem os impostos pagos pelos cidadãos e toda a renda pública que a cidade possui, tornando assim inviável a posse dele, mesmo com recompensa.
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Gabriel Kazuo Sato se formou em Jornalismo pela ESAMC em 2017 e mesmo sendo portador de deficiência auditiva, visual e facial, nunca deixou que isto atrapalhasse sua dedicação e empenho nas tarefas. Já produziu inúmeras pautas de Esportes, Famosos, Cidades, conteúdo Evergreen, Politica e Saúde. Na faculdade, trabalhou na Agência Bagagem como estagiário no setor de Redação Publicitária.