Moradora de Mairinque presa em Brasília segue com tornozeleira eletrônica e monitorada pela Polícia

A moradora de Mairinque que foi presa em Brasília, ao participar dos atos de vandalismo aos três poderes, no dia 8 de janeiro de 2023, também conhecido como atos anti-democráticos e de apoio ao golpe de Bolsonaro, Silvana Aguilar Moreira, de 58 anos, segue com tornozeleira eletrônica, sendo monitorada pelo STF e pela Polícia Federal.

Com exclusividade, a Coluna O Informante destacou, dois dias após os ataques, a prisão da moradora, que passou pouco mais de 20 dias presa. Silvana, popularmente conhecida na cidade de Mairinque por vender itens diversos de modo ambulante, foi até Brasília em uma excussão com demais pessoas em um ônibus fretado.

Esta coluna apurou sua prisão, bem como sua audiência realizada no dia 13 de janeiro de 2023.

Na audiência, Silvana foi ouvida pelo Juiz, Frederico Botelho de Barros Viana. Contudo, após prestar depoimento sobre seu envolvimento nos atos de ataque, ela foi mantida presa.

A época em que foi presa, Silvana Aguilar passou o aniversário na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, com outras 494 mulheres detidas durante os ataques. Atualmente Silvana segue sob monitoramento da Justiça Federal, com uso de tornozeleira eletrônica e tendo que prestar contas frequentemente para Justiça.

A Polícia Federal não comentou sobre a liberação de Silvana, mas a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (DF), confirmou que ela é monitorada a distância e que não sabe dizer quando ela iria ser liberada o uso da tornozeleira.

Além da moradora de Mairinque,  1.398 pessoas foram presas em Brasília por atos de vandalismo.