A morte da estudante de medicina Beatriz Scabelo, aos 18 anos, após sentir-se mal em Matão (SP), chocou a cidade e os colegas e professores do Curso de Medicina da Uniara. O atestado de óbito da jovem apontou choque séptico como a causa do óbito.
No entanto, amostras foram colhidas e encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz para investigar a possibilidade de infecção por dengue. Enquanto isso, Matão registrou 66 casos confirmados da doença, incluindo um óbito.
O choque séptico, ou sepse, é uma condição grave decorrente da rápida disseminação de uma infecção pelo corpo, afetando diversos órgãos e podendo levar à morte. Ele ocorre quando o organismo do paciente responde a uma ou mais infecções com comprometimento significativo dos órgãos.
O secretário de Saúde, Orivaldo Ademir Reguin, afirmou que o corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) de Américo para determinar se havia comorbidades, já que a jovem foi atendida em uma instituição de saúde privada.
Beatriz faleceu após buscar atendimento médico em um hospital particular na quarta-feira (28), onde sofreu uma parada cardiorrespiratória e veio a falecer. Seu corpo foi cremado no dia seguinte.
A jovem, filha única, estava matriculada no segundo semestre do curso de Medicina na Universidade de Araraquara, concluiria seus estudos em 2029. Após seu falecimento, a universidade suspendeu temporariamente as aulas do curso para que fossem prestadas as últimas homenagens à estudante.
Nas redes sociais, Beatriz compartilhava momentos de sua vida, incluindo viagens, detalhes de sua rotina e seu gosto por atividades físicas. Descrita pelos amigos como uma estudante dedicada, com excelente desempenho acadêmico, sua morte gerou comoção na região, com diversas manifestações de pesar e solidariedade.
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