O Brasil está atraindo bilhões em investimentos para uma nova indústria, gerando mais de 100 mil empregos para a população. Descubra como esse investimento está mudando o cenário nacional.
O país está entrando em uma nova fase, e o foco agora é o hidrogênio verde. Com a recente aprovação da Lei 14.948, que regulamenta o hidrogênio de baixo carbono, o Brasil deu um importante passo para se tornar um líder mundial na produção e exportação desse combustível sustentável. Mas qual será o impacto disso na economia, nos investimentos e na geração de empregos? Vamos entender como essa nova indústria está moldando o futuro do Brasil.
O que é o hidrogênio verde?
O hidrogênio verde é produzido a partir de fontes renováveis, como energia solar e eólica, sem gerar poluição, ao contrário dos combustíveis fósseis que emitem CO₂. Ele é uma peça-chave na corrida global pela descarbonização, visando reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
No Brasil, o hidrogênio verde tem sido tratado como uma prioridade. Com a aprovação do marco legal, o país demonstrou ao mundo seu compromisso em se tornar referência na produção desse combustível. Como resultado, grandes investimentos já estão em curso, sinalizando o crescimento dessa indústria emergente.
Grandes investimentos em curso
O Brasil não está começando do zero. Já foram anunciados mais de 20 projetos de hidrogênio verde em diversos estados, totalizando R$ 188,7 bilhões em investimentos. Esses números, no entanto, são apenas o início.
Segundo o estudo “Hidrogênio Sustentável: Perspectivas para o Desenvolvimento e Potencial para a Indústria Brasileira” da CNI, o Brasil tem condições de produzir hidrogênio a um dos menores custos do mundo até 2030, graças ao baixo custo de geração de energia renovável, o que posiciona o país com vantagem competitiva global.
Além disso, o Brasil está se preparando para ser um dos maiores exportadores de hidrogênio verde, suprindo a crescente demanda mundial por energia limpa.
Hubs de hidrogênio no Brasil
Uma das estratégias-chave para o crescimento da produção de hidrogênio verde no Brasil é o desenvolvimento de hubs, que são centros onde a produção, transporte e uso do hidrogênio são concentrados. O Porto de Pecém, no Ceará, é um dos maiores exemplos, com investimentos previstos de R$ 110,6 bilhões para se tornar um dos principais hubs do país.
Outros portos, como Parnaíba (PI), Suape (PE) e Açu (RJ), também estão recebendo grandes investimentos, somando mais de R$ 56,5 bilhões. Esses projetos indicam o comprometimento do Brasil com o desenvolvimento dessa nova indústria.
Geração de empregos e desenvolvimento regional
Os investimentos em hidrogênio verde não só estão atraindo capital, mas também criando milhares de empregos em diferentes regiões do país. Desde oportunidades na construção e operação dos hubs até vagas ligadas à cadeia produtiva do hidrogênio, o setor promete uma diversidade de oportunidades.
Além da criação de empregos, as regiões onde esses projetos estão sendo implementados estão experimentando melhorias na infraestrutura e crescimento econômico, trazendo desenvolvimento local.
O papel da indústria e as perspectivas futuras
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem desempenhado um papel fundamental na promoção do hidrogênio verde no Brasil. O presidente da CNI, Ricardo Alban, ressaltou a importância de políticas públicas que priorizem a produção de hidrogênio para o uso interno, particularmente na descarbonização da indústria, além da exportação.
Um futuro promissor
Com a aprovação do marco legal e os grandes investimentos em andamento, o Brasil está no caminho certo para se tornar uma potência global na produção de hidrogênio verde. Para quem busca novas oportunidades de trabalho ou investimento, agora é o momento ideal. A nova indústria de hidrogênio verde já é uma realidade e está transformando o Brasil em um líder na transição para uma economia mais limpa e sustentável.
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Jornalista com mais de 9 anos de experiência, estudou na faculdade ESACM, e trabalho no Jornal impressos O Democrata, com circulação na região de São Roque, interior de São Paulo, bem como trabalhou na televisão na REDETV em Osasco, sendo produtor do RedeTV News, trabalhou por um período no São Roque Notícias em 2011, e fundou o popular jornal Correio do Interior em 2016. Em 2020 tornou-se correspondente do Metrópoles no interior de São Paulo. Ainda em 2020 foi convidado pelo Google Brasil a participar do Google News Initiative (GNI) para aprimorar-se em boas práticas do jornalismo digital. Como jornalista é especialista em assuntos de vagas de trabalho, noticias locais e conteúdos de editoria regional e policial.