Obra pública abandonada há 4 anos, próxima de escola em Mairinque, é usada como motel

Uma obra pública em Mairinque, próxima à escola da rede municipal, Paulo Freire, no Jardim Cruzeiro, que deveria ser uma unidade de saúde, sendo uma policlínica com diversas especializadas médicas, virou dor de cabeça para os moradores locais.

A obra está parada há 4 anos e tomada pelo mato alto, visivelmente em situação de total abandono. Brevemente ao que apurado pelo Jornal Correio do Interior, a obra foi paralisada depois que a construtora responsável pela obra, a ViGente Construções LTDA teve problemas com a Prefeitura de Mairinque e assim a empresa não conseguiu seguir com a obra que deveria ser entregue em julho de 2022 e desde então tornou-se uma preocupação para os moradores locais.

Moradores reclamam sobre obra pública abandonada

Diversos moradores da localidade, entraram em contato com o Jornal Correio do Interior, informando que a obra inacabada está sendo usada por usuários de droga e até mesmo por casais como motel, pelo período da noite e até mesmo a luz do dia. Conforme os moradores há uma facilidade de entrar na obra, pois não existe qualquer tapume que possa impedir a entrada de pessoas no local, bem como falta fiscalização do setor de segurança pública (Guardas Municipais e Polícia Militar), o que acaba contribuindo para que o fato ocorra.

“De noite o que mais se vê aqui são usuários de droga no local e casais que chegam de moto, carro e usam o local como motel. Ficamos preocupados, porque isso ocorre até mesmo a luz do dia e tem uma escola próxima”. Disse um morador que pediu para não ser identificado.

O morador, que pediu para não ser identificado, disse que já foi até a prefeitura por mais de cinco vezes pedir a limpeza e fechamento do local, mesmo que a obra não siga adiante, mas nunca foi atendido como gostaria. Ele ainda destacou que mora de frente a obra inacabada e consegue ver visivelmente quem entra no local, seja de dia ou noite.

Duramente a manhã de quarta-feira (10/04), o Jornal Correio do Interior pediu uma explicação da Prefeitura e departamento de obras sobre a situação, mas não houve retorno.

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